segunda-feira, 16 de maio de 2011

Billbergia Zebrina


Flor da bromélia nativa da Mata Atlântica, Billbergia Zebrina.
Ameaçada de extinção, como os restantes 07% de todo o território original da floresta.

 

Na natureza, as bromélias aparecem de três formas: como epífitas (aéreas, simplesmente apoiando-se em outro vegetal para obter mais luz e mais ventilação), terrestres ou rupícolas (espécies que crescem sobre as pedras) e compôem uma das mais adaptáveis famílias de plantas do mundo, pois têm uma impressionante resistência para sobreviver, e apresentam infinitas e curiosas variedades de formas e conbinações de cores.


Zebrina, a mais especial para mim, por suas formas escultóricas e suas belas flores, que nas bromélias podem ser andrógenas ou unissexuais, trímeras, actino ou zigomorfas, heteroclamídeas, com sépalas coriáceas e pétalas vivamente coloridas. Androceu  com 6 estames, em 2 séries de 3. Ovário súpero ou ínfero, trilocular e multiovulado. Inflorescências com brácteas coloridas.


O desabrochar da inflorescência da Zebrina e o nascimento do talo (abaixo).


As bromélias são ervas xerófitas ou epífitas, com caule reduzido, às vezes são acaules, e têm raizes pouco desenvolvidas. A reprodução é geralmente vegetativa por brotos laterais, mas também se dá por sementes. As folhas muitas vezes apresentam adaptações para o clima árido. São carnosas, fibrosas, rosuladas ou espiraladas. Em geral, apresentam uma dilatação na base, em forma de concha, criando um reservatório de água de chuva, orvalho, poeira e outras substâncias. Abaixo da epiderme, há um tecido aquífero.

Fotos: Pablo Menezes.